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ANPOCS's video: CF03: Angela Figueiredo UFRB 04 12 2020 11h15 s 12h15

@CF03: Angela Figueiredo (UFRB) 04/12/2020, 11h15 às 12h15
Atendendo ao compromisso da ANPOCS com acessibilidade no 44o Encontro Anual, todas as conferências terão legendas em português e inglês e tradução em LIBRAS. Elas serão atividades assíncronas transmitidas exclusivamente pelo Youtube da ANPOCS no horário indicado na programação. Título: Racismo e Antirracismo no Brasil e nos Estados Unidos: velho debate, novas regras e o protagonismo feminista negro Apresentação: Paulo Neves (UFABC, ANPOCS) A primavera antirracista é como ficaram conhecidos os movimentos de protestos antirracistas nos Estados Unidos e em diversos outros países, incluindo-se o Brasil, a partir de maio de 2020, inicialmente motivados pelo assassinato de George Floyd – no dia 25 de maio de 2020 – e recolocou na ordem do dia a importância da raça e o modo como o racismo estrutura as sociedades capitalistas ocidentais modernas. A pauta reivindicatória, na maioria dos protestos, diz respeito ao combate ao racismo estrutural e ao desemprego que atinge as pessoas negras e racializadas que vivem em condições precárias do ponto de vista da educação, saúde e moradia, assim como a violência policial que vem ceifando a vida de milhares de pessoas negras ao longo dos anos. Além do mais, sujeitos racializados e, principalmente mulheres racializadas são as mais impactados pela pandemia do covid-19. Efetivamente, neste cenário político e social ocorre a retomada da comparação entre os dois países de maneira pouco contextualizada, apagando diferenças históricas, políticas, ideológicas e raciais dos dois países que se constituiu como um importante campo importante para a reflexão das ciências sociais brasileiras. Resumidamente diríamos que no passado para a maioria dos pesquisadores brasileiros assim como para os norte-americanos, o racismo na sociedade brasileira era inexistente devido ao grande número de mestiços e a inexistência de segregação racial oficial na sociedade brasileira. A partir do final dos anos 70, os ativistas negros brasileiros e pesquisadores ofereceram uma outra perspectiva. Para eles, o racismo no Brasil é pior do que o existente nos Estados Unidos, já que aqui as desigualdades raciais caminhavam lado a lado com o discurso da democracia racial e da mestiçagem, o que dificultava, sobremaneira, que os negro-mestiços assumissem a identidade negra. A partir dos anos 2000 presenciamos a emergência de um novo contexto propiciado pela implementação das políticas de cotas e da expansão universitária, assim como pelo ciberativismo que encurtou distâncias e aproximou agendas antirracistas. A presente comunicação tem como objetivo recuperar o diálogo histórico entre os dois países e refletir sobre mudanças atuais à luz do protagonismo feminista negro. Créditos: Coordenação geral - Miriam Grossi (ANPOCS) Gravação - Felipe Fernandes (UFBA) Edição - Cristhian Caje (NAVI/UFSC) Legenda - Nicolly Mendonça Da Silva (NAVI/UFSC) Gabriel Sabanay (NAVI/UFSC) Franciele Maria da Silva (NAVI/UFSC) Revisão - Barbara Amorim (NIGS/UFSC) Consultoria - Carmen Rial (NAVI) Cornelia Eckert (NAVISUAL) Suporte na produção -Gabriela Rosa (ANPOCS) Apoios institucionais: ANPOCS Setor audiovisual da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales Setor audiovisual da FIOCRUZ Copyright: ANPOCS 2020

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