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Djonga's video: 2 Djonga - JUNHO DE 94

@2 . Djonga - JUNHO DE 94
Faixa integrante do Albúm "O Menino Que Queria Ser Deus - Djonga" Produção: CoyoteBeats, DJ Cost Voz: Djonga, Jeffinho 12duoito Letra: Letra verificada de "JUNHO de 94" com Djonga [Intro] E aí, Coyote Original GE [Verso 1] Tentando dar meu melhor na minha pior fase Sabe como é, menor Feridas se curam com o tempo, não com gaze E quando ganhei meu dinheiro eu perdi a base Logo eu que fiz gritos pros excluídos Tiração pros destruídos Chegar aqui de onde eu vim É desafiar a lei da gravidade Pobre morre ou é preso, nessa idade Saudade quando era chinelin no pé E quase nada pra te provar, camará Minha vó falou que Deus é pai, não é padrasto Então ele me pôs de castigo pra pensar Fazendo famílias sorrir de norte a sul Eu fiz minha família chorar e ficar sem norte Nessa vida pouca coisa faz sentido Só que ainda eu não tô pronto para a morte Hoje eu acordei meio Renato Russo Querendo recuperar o tempo perdido Ela diz que ainda é cedo pra chorar O mundo tá tão complicado pra esses pais e filhos O seu herói não consegue voar Virei a porra do vilão que vocês criaram Cedo demais mirei as estrelas E foi na porra da minha testa que eles miraram [Refrão] Porque o menino queria ser Deus Queria ser Deus Porque o menino queria ser Deus Queria ser Deus Porque o menino queria ser Deus Queria ser Deus O menino queria ser Deus Queria ser Deus [Verso 2] Antigamente enfrentar medo era fugir de bala Hoje em dia enfrentar medo é andar de avião Antigamente eu só queria derrubar o sistema Hoje o sistema me paga pra cantar, irmão Eu sou daqueles que dá o papo reto e vive torto Assim é fácil, né? Igual um médico fumante Ou tipo querer descansar e continuar de pé Outro dia abri a porta e vi o Trump bem em cima da Hillary Clinton Traguei o Carlton e vi que não é a toa Que a capital do mundo é Washington, não Compton Eu só queria meu brinquedo de furar moletom Pra acabar com esses bucha tudo E morrer ídolo, tipo Ayrton Não morrer cedo, tipo Ayrton Eu tô um livro de Tim Maia escrito por Nelson Motta, tragédia Fiz da minha vida um omelete de Brasil com Hamlet, tragédia [Refrão] [Verso 3] Tirei várias pessoas da depressão Mas não consigo dar um só riso Seu reflexo é mais cruel que a imagem de qualquer um Disso aí morreu Narciso Perdido por camarins em algum olhar lascivo Pra levar ela pro quarto eu fui conciso E agora ninguém vai chorar meu choro Mas até quem eu não conheço quer sorrir o meu sorriso Tive que ouvir que eu tava errado por falar pro ceis Que seu povo me lembra Hitler Carregam tradições escravocratas E não aguentam ver um preto líder Eu devolvi a auto estima pra minha gente Isso que é ser hip hop Foda-se os gringo que você conhece Diferencie trabalho de hobby Os irmão me ofereceram arma Ofereci um fone Cada um faz suas escolhas Pra não passar fome Pro destino ofereceram a alma Foram sujeito homem E quando eu penso em julgar O silêncio me consome É pelo Neném e o Dieguin Pedro, eu volto pra te buscar Esses filha da puta nunca mais vai te atirar (não) Nunca mais vai te atirar Eu percebi que tava tudo errado Quando esqueci que meu primeiro som chama "Corpo Fechado" E que se eu pular daqui Eu deixo vários pai e mãe desamparado Eu vou descer dessa marquise Depois de tudo que eu andei seria retrocesso Não sou o primeiro que falou verdades Mas um dos únicos que fez sucesso [Refrão] [Verso 4] E quem falou que o disco antigo é fraco Vai tomar no cu Acredito que seja inveja Vai tomar no cu Reclamam da minha boca suja Desculpa aí E vai tomar no cu de novo E me mandaram parar de gritar, hã É que minha voz fez a Terra tremer Fez as mina gemer, fé E eu fiz geral levantar as mão, igual cantor de Axé, fé Linhas de soco acertadas que nem Popó Dizendo verdades que nem repórter Esso teria coragem Nós somos Pit Bull no beat Pit Bull no beat Eles o cão covarde Não tem dom pra Bonnie e Clyde quem é Romeu e Julieta Ainda que a vida seja um drama de Shakespeare O ferro na minha cuca O peso na minha nuca Eu pássaro de alma, preso na arapuca Viver machuca Talvez por isso que minha língua é uma bazuca Viver machuca E meu cigarro já tá na bituca Viver machuca Talvez por isso que minha língua é uma bazuca São lágrimas de vítimas do estigma Estagnados pra um filha da puta viajar pra Bahamas Ô, Barrabás Seu tapete é feito de sangue Da mulher no mangue Ou de um membro de gangue Ôôôô ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Produção Executiva: Ceia Ent. Produção Musical: CoyoteBeats Coprodução: Djonga Mix/Master: Arthur Luna e Coyote Beats Fotografia: @1993Agosto no ONErpm Studios Capa: Alvaro Benevente @alvinhocaverna Figurino e Produção de objetos: Nicole Balestro e Karina Fermi Lyric Vídeos: Alvaro Benevente @alvinhocaverna Todas as faixas foram gravadas no Nebula Records, exceto “Estouro” que também foi gravada no “KhaosCity”, em NYC. + INFOS http://fbl.me/djonga Instagram : @djongadv / @geracaoelevada / @dvtribo / @ceiaent CONTATO: djonga@ceiaent.com

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Djonga
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This video was published on 2018-03-14 02:30:18 GMT by @Djonga on Youtube. Djonga has total 2.4M subscribers on Youtube and has a total of 119 video.This video has received 183.5K Likes which are higher than the average likes that Djonga gets . @Djonga receives an average views of 4.4M per video on Youtube.This video has received 2.7K comments which are higher than the average comments that Djonga gets . Overall the views for this video was lower than the average for the profile.

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