Libras Pernambuco's video: SOCIEDADE BIL NGUE: Classificadores da Libras - Ambiente e Natureza - 02 4 - Luiz Alb rico Falc o

Apresentamos neste vídeo fruto da segunda Live sequência 04 alguns dos diferentes tipos de classificadores para AMBIENTES e NATUREZA. Desde 2008 que apresentamos estes classificadores como fundamentais na construção linguística para aquisição de fluência em Libras. Para adquirir fluência em Libras é necessário conhecer e desmistificar esses saberes, principalmente quando perceber que as lavas de um vulcão, um tsunami ou uma avalanche não podem ser classificados como objeto, animal ou pessoa como está na literatura da Libras como apenas três tipos de classificadores. Nosso foco são os cuidadores e assistentes de crianças surdas: pais, irmãos tios e avós, assim como, profissionais da Educação e Saúde, babás, porteiros, merendeiras, coordenadores de pátio, professores e gestores de como melhor interagir, comunicar e educar a criança surda com formação humana harmônica e salutar; Acreditamos que a família precisa aprender Libras e a comunicação visuogestual; Aprender como se dá a cognição visual, como a criança surda aprende, interage e compreende o mundo desde os primeiros dias de vida sem ter que repassar esta responsabilidade para terceiros pois a cultura familiar é essencial e fundamental neste momento de formação humana para toda a vida; A maioria dos profissionais da saúde não sabem como lidar com a comunicação e a interação com a criança surda; Muitos professores e profissionais da educação também não sabem nem nunca aprenderam nos cursos de graduação, exceto alguns intérpretes de Libras, que se mantém quase que exclusivo na escola, como ensinar e orientar seus alunos surdos. Contudo, aprender Libras não é aprender como educar e trabalhar as questões comportamentais e afetivas das crianças surdas; Iniciamos encontros interativos para resolução de conflitos, acolhimento e orientação às famílias e aos pais com crianças surdas; Para o enfrentamento do modelo perverso de “reserva de mercado”, “dono da Libras” e do clube da “cultura surda” que segrega e impõe restrições à convivência familiar saudável e plena, muitas vezes imposto pelos que compõem o ambiente escolar quando os pais passam toda a manhã e toda a tarde fora da escola esperando seus filhos concluírem o turno sem receberem qualquer informação de como melhor interagir e educar seus filhos surdos; Portanto, defendemos a necessidade de organização e reestruturação das regras e limites, valores e princípios da espiritualidade e da humanização diante das culturas familiares no interior da família; Orientamos como as famílias podem e devem e merecem aprender Libras e como a criança surda aprende, interage, compreende o mundo com informações, orientações de estratégias e recursos educativos; É necessário viabilizar uma mudança estrutural, pedagógica e comunicacional socializada e pública para que não apenas a comunicação, mas também a educação e a escolarização das crianças com surdez , principalmente a tipo II, ocorra num padrão mínimo de civilidade e formação humana para a cidadania plena, inclusiva e bilíngue. Definitivamente a Criança surda não aprende igual a criança ouvinte. E apontar não é feio, é língua de sinais e a cultura familiar bilingue é muito mais importante do que um modelo fabricado por grupos externos à familia.