Rogério Rodrigues Rocha's video: Homenagem ao meu av sr Rog rio Rodrigues Rocha

Já faz um ano que o sr. Rogério Rodrigues Rocha foi descansar nos braços do senhor! Ele nasceu no dia 09/11/1942 e faleceu no dia 16/12/2020. "Porque este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até a morte." (Salmos 48: 14) Vovô, hoje completa um ano que não mais escutamos a sua voz Nem a sua risada! Faz um ano que não mais sentimos o seu cheiro Nem mais sentimos o conforto do teu abraço As comemorações sem o senhor são sem poesia! não têm mais aquela sua alegria! Nem a sua inesquecível companhia Vovô, os vídeos! Quantas vezes o senhor não implorou por um “videozinho bem rapidinho”? Quantas vezes já não rimos das milhares de ideias malucas que o senhor tinha para os vídeos? Quantas “pessoas” já não foram à Bananal atrás do túmulo de Pedro Luís? Quantas vezes a minha avó não foi arrastada participar dos seus vídeos? (ela detestava!) Quantos momentos bons! Quantas momentos ruins! Foram tantas situações diante daquela mesa! Hoje completa um ano que não mais sentimos a sua alegria de nos ver chegando em sua casa! Nem sentimos o prazer que é sentar à mesa ao seu lado e tomar um bom café! A casa está em silêncio! Não mais escutamos as notícias de jornal que o senhor tanto gostava! Não mais escutamos o relógio, que a cada uma hora tocava! Não mais damos risada da sua expressão de indignação quando o seu amado cruzeiro perdia! Não mais tivemos as singulares viagens para Carmópolis! (parecia festa quando íamos!) Jamais esquecerei das trinta quitandas que o senhor comprou! TRINTA! Éramos apenas dez pessoas. Jamais esquecerei da sua paixão por facas e vasilhinhas de vidro! Jamais esquecerei também da sua paixão por coisas de papelaria! Jamais esquecerei dos “Braços fortes” da minha avó, que segundo o senhor empurrariam o carro caso ficássemos presos na lama. Jamais esquecerei que a sua “religião” exigia dois ovos fritos por dia! Jamais esquecerei do seu prato azul, que te acompanhou em tantos almoços! Jamais esquecerei dos “trocadinhos” para que eu comprasse algum picolé na praia! Jamais esquecerei da sua frase: “Luiza, minha Luiza, minha flor de PANACEIA, vou levar você pra casa para ser mi-nha Te-Tééia” ou de quando brincava: “menina bonita, você que salada?”, que vinha seguida da sua impecável interpretação da minha voz “Não vovozinho, estou muito cansada!” Jamais esquecerei a festa que o senhor fazia quando a Ruana chegava “A Ruana ta aí, a Ruana chegou...” Jamais esquecerei da maneira como o senhor dava risada! Nem do quanto o senhor fez por todos nós! Jamais esquecerei da maneira como o senhor tratava as pessoas! Jamais me esquecerei do senhor! Jamais esqueceremos!