Silvio Kurzlop's video: Desenho Juliana Dahmer

Uma menina que se sentiu representada nas aulas de Capoeira, em sua escola municipal, pautou o seu futuro nas suas tradições culturais. Orgulhosa de seus cachos, do tom da sua pele e da sua ancestralidade, formou-se em Educação Física e fez da Capoeira o seu ofício. Toda criança, toda menininha, com cabelos cacheados ou não, ao aprender Capoeira com @judahmerpersonalkids, espelha-se em Juliana Dahmer, se reconhece e se sente representada. Nossas crianças olham em volta e têm muitos exemplos a serem seguidos. Na minha cidade eu não preciso me preocupar se a palavra certa é negro ou preto. Aqui eu simplesmente chamo de Juliana, Anderson, Candiero, James, JC, Merilim, Pai Jorge e tantos outros amigos que eu ainda não desenhei. Enquanto o cinema precisa forjar heróis fictícios, vivendo em países imaginários, nós convivemos com verdadeiros heróis, que representam toda uma comunidade em que estão inseridos. Wakanda é aqui! É isso que eu sinto quando vejo o amigo Anderson Prego, entre outros, propor e cobrar ações de políticas públicas afirmativas de inclusão e de valorização, que estimulem a sensação de pertencimento. Quando, lá no passado, a gestão pública propiciou o ensino da Capoeira em escolas municipais, semeou os frutos de inclusão, pertencimento e identidade cultural que as novas gerações estão colhendo agora. A cidade de Colombo é forte na Capoeira. Temos Mestres e educadores da melhor qualidade. Acredito na sensibilidade do nosso prefeito, que demonstra entender a importância da ancestralidade ao valorizar as tradições italianas. Que @helderlazarotto, ao conhecer histórias como a da Juliana Dahmer, possa incluir em seus projetos o retorno do ensino da Capoeira nas Escolas Públicas Municipais. Parabéns Juliana Dahmer! A sua história nos inspira. Wakanda é aqui! _labirinto _dcore _jaqueline