Territ%c3%b3rio-Conhecimento's video: Ariano Suassuna Voc conhece ou j ouviu falar
@Ariano Suassuna • Você conhece ou já ouviu falar?
playlist Ariano Suassuna ► https://goo.gl/XFw3xC
Ariano Suassuna (1927 - 2014) foi dramaturgo, romancista, poeta e membro da Academia Brasileira de Letras Ariano. "O Auto da Compadecida", sua obra-prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino.
A Casa da Flor de São Pedro da Aldeia foi considerada uma das obras mais importantes da arquitetura brasileira pelo escritor Ariano Suassuna. Sua fama se espalhou pelo Brasil, fazendo da construção um dos pontos turísticos mais visitados da Região dos Lagos.
Gabriel Joaquim dos Santos (1892 – 1985) foi um artista popular brasileiro, mestre na arquitetura espontânea, natural da cidade de São Pedro da Aldeia.
Era um homem pobre, filho de uma índia e de um ex-escravo africano, trabalhador das salinas da região, e nunca freqüentou a escola. Entre os anos de 1912 e 1985, construiu uma casa que é considerada um símbolo da arquitetura espontânea, a Casa da Flor, na cidade de São Pedro da Aldeia, RJ. Utilizou em sua construção materiais recolhidos no lixo e refugos de construções, que cuidadosamente acrescentava à sua obra espontânea.
Iniciou a construção da casa em 1912, e em 1923, sonhou com a imagem de um enfeite em sua casa. Começou aí uma tarefa que realizaria até morrer: usar o lixo abandonado nas estradas, garimpar cacos de cerâmica, de louça, de vidro, de ladrilhos e de outros objetos considerados imprestáveis para o uso: lâmpadas queimadas, conchas, pedrinhas, correntes, tampas de metal, manilhas, faróis de automóveis... Criava flores, folhas, mosaicos, cachos de uvas, colunas e esculturas fantásticas, que fixava dentro e fora da casa.
Gabriel pode ser incluído, com sua única e poética obra, entre os artistas/arquitetos como Ferdinand Cheval, na França, Antoni Gaudí, em Barcelona, Antônio Virzi, no Rio de Janeiro, com sua arquitetura orgânica e surreal.
A professora Amélia Zaluar, que conviveu com o artista durante oito anos (1978 - 1985), escreveu uma monografia sobre a Casa da Flor, intitulada “A Casa da Flor – Tudo caquinho transformado em beleza”.
Foi protagonista do documentário intitulado "Fio da Memória", de Eduardo Coutinho, que faz um apanhado da resistência afro-brasileira, expressa de várias formas. O diário de Gabriel conduz o documentário num paralelo entre a história do Brasil e as manifestações culturais de personagens negros que contribuiram para o enriquecimento do País. Tudo a partir de cadernos de assentamentos deixados por Gabriel, que apesar de nunca ter frequentado uma escola, estudou uma "cartilha" com um amigo, e aprendeu conceitos rudimentares de escrita.
Musica do final do vídeo: Toré, composição de Antônio Madureira ► https://youtu.be/-VRj8mzzRHk
► https://youtu.be/Q3sFk8004Wg
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